O meu carregador é pra carregar meu celular...
Mas não carrega dor...
A dor é pra descarregar...
DeSoRDeM
Minha privada pública.
segunda-feira, março 17, 2014
segunda-feira, dezembro 23, 2013
O tiro
Deixe que eu apague os rastros.
Deixe que eu sufoque o grito.
Deixe que eu mutile os braços e pernas, limpe o sangue antes do tiro.
Deixe que essa luz se apague, antes que eu veja o seu olhar frio.
Deixe que o mar se acabe e que o vento leve o que sobrou das cinzas, antes que aperte o gatilho.
E que não sobre nada!...Nem palavras...pra que não haja dúvida sobre o que sentíamos. Nem vítimas, nem assassinos.
E que dos olhos e da arma, se apague o brilho.
sexta-feira, dezembro 06, 2013
Lembrança
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terça-feira, novembro 20, 2012
Não é verdade
Finja que sabe mãe
Se não quiser sofrer,
Que voltarei um dia
Pra junto de você.
Finja que sabe mãe
E me ajude a viver,
Que as coisas que eu disse um dia,
Foi tudo pra valer.
Finja que sabe mãe
Que eu não me importaria,
Que tudo que me disse
Não passou de mentira.
Finja que sabe mãe...
Finja que sabe mãe...
Finja que sabe.
Finja que sabe mãe
Que o senhor do Bonfim,
Abençoou a minha vida
E agora cuida de mim.
Finja que sabe mãe
Que isso bastaria
E tudo que eu pedisse
O Senhor me daria.
Finja que sabe mãe
Que a vida é só alegria
E que eu não precise aqui
Matar um leão por dia
Finja que sabe mãe
Que tenho muitos amigos,
Que velarão por mim
E não serei traído.
Finja que sabe mãe
Que um dia te direi,
Que fui feliz aqui
E tudo lhe darei.
Finja que sabe mãe
Que eu saberia viver,
Neste mundo hostil
Tão longe de você.
Você já sabe mãe
Que na arte de viver
Só eu cuido de mim
E você de você...
Nilo dos Anjos
Postado por
Desordem
às
8:04 AM
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Mãe,
senhor do Bonfim
domingo, novembro 11, 2012
sábado, novembro 10, 2012
quinta-feira, novembro 08, 2012
O RESTO É COVARDIA
O desespero pela sanidade
A prece em busca do pecado
A procura pela vida
O encontro com a morte
A salvação em falsa prece
O medo de querer ter em vida se esquece
E me perco em sua busca
E aquela voz suave me sussurra
E me pergunta novamente
Ela lhe poupa o sofrimento
E se aproveita na hora certa
Na hora exata ela te decepa.
E vem numa noite fria
A dor pode acabar no mesmo dia...
O convite é feito
Mas não aceito este vinho doce
De colheita tardia
Minha vaidade não permite
E vou viver a minha dor
E o resto é covardia
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