PÁGINAS

segunda-feira, dezembro 12, 2011

Beleza

A beleza entra em choque 
Com sua falta de destreza 
Em lidar com seres de outra natureza. 

Por estar sentada tal qual alteza 
Em seu trono ilibado sem realeza,
Vai cavando sua cova 
Sem se preocupar a sua volta 
Como uma rainha morta 
Sobre a fria mesa. 

Esbraveja com soberba 
Que ataca aos ouvidos 
Daqueles que por serem diferentes, aos seus olhos, 
De seu mundo são banidos. 

Com irônicos risos, 
Como se fosse preciso, 
Arranca os olhos da alma 
E não enxerga mais nada 
Além do espelho... 
Morrerás como narciso! 

Um comentário:

Desordem disse...

É das antigas!